Reflexões de ano novo
Lá vem 2021 prometendo mundos e fundos…
Há alguns anos criei o hábito de escrever minhas resoluções de ano novo e publicá-las aqui no Medium. Já tivemos 2017, 2018, 2019 e 2020. É engraçado porque esses quatro textos (sobre quatro anos distintos) não são muito distintos entre si. Parece que sai ano, entra ano, e eu continuo esperando as mesmas coisas. Mantendo as mesmas esperanças. Porém, 2020 sendo o ano doido que é, talvez gere a resolução mais diferentona para o ano seguinte. Veremos!
A primeiro coisa que penso quando falamos de resoluções 2021 é como estou ansiosa para ver acontecer a vacina que vai dar um pau nessa COVID-19. Bom, eu e toda a população mundial, né! Ninguém aguenta mais. Quem diria que viver um acontecimento histórico seria tão desgastante, pelo amor… E se é pra desejar coisas maravilhosas e grandiosas, também espero que em 2021 o feminismo triunfe, que alcancemos mais igualdade entre todes e que o mundo seja um lugar mais tranquilo, sustentável e colorido. Que aumente a porcentagem de pessoas vivendo uma existência digna e que diminua o índice de aprovação do (des)governo Pocketnaro. Coisas fundamentais assim.
Talvez eu esteja sendo pouco realista… Mas e daí? Resoluções devem ser desafiantes, acho eu. Se não, qual é a graça?
Num âmbito mais pessoal — porque se tem uma coisa que uma boa resolução de ano novo é, é egocêntrica — espero continuar expandindo velhos e novos sonhos no ano que está por começar. Passar o tempo que não conseguimos compartilhar em 2020 com aqueles que amo. Publicar outro livro. Concretizar aquela viagem atrasada. Casar uma amiga adorada. Ter mais dias absolutamente banais e serenos. Me surpreender positivamente com novas ideias e pessoas. Comprar os livros que to esperando sair. Fechar 2021 mais perto de me tornar vegana. Enfim. Em 2021 espero continuar caminhando, continuar fazendo, continuar tentando. Progresso e não perfeição, e é isso aí.
Acho que essa mania de criar resoluções de ano novo virou rotina no meu calendário anual porque é algo que me faz bem. Viver dezembro, esse mês de calor e malemolência no nosso cantinho do mundo, gera em mim uma sensação cálida de recomeço. Estamos prestes a virar a página — tudo pode ser mais brilhante, mais gostoso! Por que não idealizar um pouco e torcer pelo melhor? Já teremos meses mais realistas para equilibrar a balança (to falando de você, agosto).
Convido você, leitor/a amado/a, a compartilhar as suas resoluções também, se tiver alguma. E a continuar aqui comigo, fazendo dessas histórias meio sem pé nem cabeça que invento parte do teu 2021 também 😉 Feliz ano novo.
Obrigada por ler ❤ Se gostou, deixe seus aplausos 👏
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